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Para responder essa questão, primeiro é necessário explicar que na Umbanda não existem Ogãs. Esse é um cargo masculino exclusivo do Candomblé e por mais que muitos terreiros utilizem o termo, o tabaqueiro umbandista (esse é o nome que usamos) não é um Ogã, já que não foi iniciado nem passou pelos fundamentos e firmezas necessários para exercer a função citada e que são práticas e mistérios da religião nossa co-irmã.
Dentro da Umbanda, para ser um tabaqueiro, o sexo é o que menos importa. Respeito, responsabilidade e fé são os atributos que exigimos de nossos tocadores de atabaques. Conhecer os pontos e saber o momento em que devem ser puxados, saber repicar o couro nos momentos adequados e ter noção de ritmo (claro!) são os conhecimentos básicos que um tabaqueiro deve ter.
Evidentemente, mesmo na Umbanda, há uma série de preparações para que uma pessoa esteja apta a tocar no couro e isso varia de casa para casa, mas obrigações e feituras como as exigidas no Candomblé para o exercício desse cargo, na Umbanda não existem.
Conclusão: A mulher pode ser tabaqueira (ou tamboreira), o que ela não pode é ser Ogã, mas esse é um preceito de outra lei e em seara que pouco entendo, eu não adentro!
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